Godzilla vs Kong [Resenha sem Spoilers]

Para mim é impressionante estar digitando essas palavras, mas um grande estúdio americano fez um blockbuster sobre o macacão e o lagarto atômico.

Espera. Eu quero ser bem claro: esse filme é sobre o macaco gigante e sobre o lagarto atômico.

Vamos tirar o menos importante da frente primeiro. Existem tramas rolando com os humanos. Millie Bobby Brown se envolve com um podcaster sobre teorias de conspiração, enquanto Alexander Skarsgaard é um cientista desacreditado sobre suas teorias.

Nada disso importa, na verdade.

Ao invés disso, a gente tem um filme que foca no Kong, que é o protagonista. Ele foi dado inteligência quase humana além da sua força pra poder ter chance contra Godzilla.

Godzilla, por sua vez, tem tudo que os fãs esperam. Ele monstruoso, escamas que brilham e baforada poderosa. Não tem personalidade, é a destruição encarnada.

Godzilla vs Kong é feito de trechos pra criar tensão para a hora do pau quebrar. E cada embate é épico, dinâmico, e absurdamente divertido.

Temos câmeras que rodam e primeira pessoa e coisas explodindo. Tudo explodindo. Resumindo, satisfatório pra p#$$&!!!

Não que fosse necessário, mas o filme vai além. Várias referências a embates clássicos dos dois titãs são referenciados.

Não é muito, mas foi uma forma de falar “Ei, fã antigo, pra você!”, sem alienar a audiência nova.

Em suma : vejam. Não é perfeito, óbvio, mas é divertido, intenso e bombástico.

E, ainda melhor, ao mesmo tempo não se leva a sério, mas leva a sério o legado dos monstros titulares.