TV Japão VS TV Brasil: 1988

Olá pessoal, eu sou o Ghile e é uma grande honra ser recrutado pelos Senpuurangers para escrever para o site (mesmo que eu tenha me convidado pra isso, mero detalhe).

A verdade é que amo de graça o trabalho dessa rapaziada a mais de um ano e, devido a eles, dei um pontapé inicial na empreitada de falar sobre tokusatsu, um assunto sobre o qual, até então, eu não via muita coisa na internet.

Sou colunista numa página do Facebook chamada Anitoku Café. Lá, falamos sobre vários assuntos NERDs e POPs e escrevo sobre as séries japonesas. Ao mostrar para o Fire o trabalho que fazemos, ele simplesmente adorou e me implorou para fazer parte do Senpuu também (#sóquenãofoibemassim).

Resolvi então trazer para os leitores aqui do site um quadro que sempre tive vontade de fazer. Ele se chama “TV Japão VS TV Brasil”.

Pra vocês entenderem, é muito simples. Penso em um ano qualquer e separo algo sobre o universo tokusatsu que estava rolando nesse período em questão na televisão japonesa e na brasileira, mostrando um link de como nossos canais televisivos sempre foram atrasados em alguns aspectos.

Como modo de “Start” vamos para 1988. Por que? Porque foi o ano que eu nasci e aonde tudo começou para mim. Depois desta apresentação, vamos para o que de fato interessa.

Em 1988, começamos a falar sobre nosso adorado Jiraiya. Sekai Ninja Sem Jiraiya era o sétimo Metal Hero a ser lançado e mostrava as aventuras de Toha Yamashi. A guerra no mundo ninja estava a fio e o clã Togakuri defendia a todo custo Pako… Uma inscrição milenar rodeada de mistérios.

No mesmo ano, Choujuu Sentai Liveman sucedia nosso conhecido Hikari Sentai Maskman e trazia a história de três guerreiros que lutavam contra seus próprios amigos que venderam suas almas para o demônio. Um super sentai com a cara dos anos 80, se tornando, na minha opinião, uma revolução no formato do gênero pela forma de apresentar a série.

Nosso Kamen Rider Black, adorado pelo Mozenjaa, após um hiato de quase 7 anos de séries Riders, passava nas telinhas do Japão desde o segundo semestre de 1987. Como já conhecemos de cor e salteado, Issamu Minami enfrentava os terríveis Gorgom, tenebrosos mutantes que queriam decidir qual dos dois Riders seria seu rei no comando de dominação mundial.

Em outubro, Kamen Rider Black RX sucedia Black mostrando uma “continuação” da história de Issamu, só que com um ar mais infantil. RX enfrentava o império Crisis, muito menos trevoso que os Gorgom.

Fazendo uma comparação com a TV do Brasil, Changeman, junto de Jaspion, começaram a ser exibidos na extinta Rede Manchete no programa “Clube da Criança” apresentado pela Angélica, que iniciava a carreira. O super sentai contava a história de cinco guerreiros que usam a força terrena para lutar contra o devorador de planeta, Sr. Bazoo e o império Gozma, enquanto o Metal Hero apresentava a história de um guerreiro viajante do espaço sideral que tem que enfrentar o Satan Goss. Preciso falar mais nada.

A TVS, atual SBT, exibia Spectreman e contava a luta do herói contra o Dr. Gori e seu auxiliar Karas. Os episódios faziam você refletir sobre problemas causados pela poluição e os monstros usavam o lixo como matéria-prima. Um ano depois, teve que ser colocado na geladeira por causa dos tokusatsus que rolavam na Manchete, que fizeram sua audiência cair.

Bom, por hoje é só pessoal. Espero que tenham gostado dessas curiosidades e fica o convite: quer saber o que rolava lá e aqui no ano em que nasceu? Mandem nos comentários que ficarei satisfeito em fazer uma pesquisa legal para vocês!