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Círculo de Fogo: A Revolta (Pacific Rim Uprising) [Crítica com Spoiler]

Valdirene Val 6 anos ago 0 107

 

Finalmente a tão esperada sequência da guerra entre Kaijus e a humanidade chega aos cinemas. A continuação começa exatamente 10 anos depois da vitória dos humanos e seus robôs gigantes, os Jaegers. Há espera de novas ameaças ou mesmo a volta dos monstruosos alienígenas, os Jaegers continuam a ser construídos e novos pilotos recrutados e treinados.

A história gira em torno de Jake Pentecost (John Boyega), filho de Stacker Pentecost (Idris Elba) que se sacrificou para salvar o mundo 10 anos antes. Ele que é um promissor piloto no programa de defesa, abandona o treinamento após a morte do pai e passa a ter uma vida de crimes.

Temos também Amara Namani (Cailee Spaeny), uma jovem que perdeu a família durante a guerra e vive sozinha desde então. Fascinada pelos Jaegers, sabe de cor o nome de todos, tanto os antigos quanto os novos. Disposta a não depender de ninguém para protegê-la, constrói um pequeno robô de sucata chamado Scrapper que pode ser pilotado por apenas uma pessoa mas é uma prática considerada ilegal pela Pan Pacific Defense Corps (PPDC).

Os caminhos de Jake e Amara se cruzam após ela roubar uma peça antes dele e os dois acabam sendo achados pela PPDC. A condição estipulada por Mako Mori (Rinko Kikuchi), meia-irmã de Jake, para livrar os dois da prisão, é que ele volte ao programa como professor e Amara como jovem recruta.

Durante o programa, o protagonista se encontra com seu antigo companheiro de treinamento Lambert (Scott Eastwood), que o despreza por ter abandonado a carreira de piloto. Mesmo em meio a discussões, desavenças e a falta de vontade de Jake de estar naquele lugar, ele acaba construindo uma grande amizade por Amira e volta a ter uma boa relação com Lambert, de respeito e admiração mútuos.

Nenhum dos atores deixa a desejar. O destaque fica para Boyega, visto recentemente em Star Wars, que mostra um excelente trabalho com papéis pouco diferentes mas atuação nada parecida. Cailee se destaca como a adolescente rebelde, decidida e forte que consegue, ao mesmo tempo, ser meiga e carismática.

Como já era de se esperar, as cenas de ação são muito bem coreografadas, muitas explosões, que fazem o espectador sentir toda a adrenalina. A trilha sonora é bem usada, com encaixe perfeito em todos os momentos necessários.

Muita adrenalina aliada à sonografia e ao carisma dos atores trazem momentos de emoção, fazendo
rolar muitas lágrimas.

Do primeiro filme temos apenas a presença de um Jaeger, o Gipsy Avenger, que é o Gipsy Danger com algumas melhorias. Os novos modelos tem um visual bom e alguns são bem parecidos com os anteriores até mesmo em habilidades mas nada disso interfere nos combates.

Apesar de ter um enredo muito bom, cenas de ação extraordinárias e muitas referências, faz muita falta um fechamento para o protagonista do filme original Raleigh Becket (Charlie Hunnam) e alguns outros personagens, como Herc Hansen (Max Martini). A expectativa é que isso seja explicado em uma próxima continuação.

Apesar dessas pequenas ressalvas, é uma excelente produção e, pra mim, melhor que o primeiro filme. Vale a pena conferir nos cinemas.

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