Black [Crítica sem spoilers]

Todos os ceifadores possuem um número e o 444 (Kim Tae-Woo) gosta de ser chamado de Black. Conhecido por sua falta de compaixão é uma lenda no além e precisa encontrar seu parceiro fugitivo na realidade humana para não ter a reputação destruída.

Kang Ha-Ram (Go Ara) é uma jovem que consegue ver sombras próximas de pessoas que estão prestes a morrer e se, tocar a sombra, sabe como a morte vai acontecer. Mas, desde criança ela usa óculos de sol para não enxergar e não enlouquer. Quando ainda era muito nova perdeu o pai e a mãe não se importa muito com ela.

Para encontrar o parceiro fugitivo, Black usa o corpo de Han Moo-Gang (Song Seung-Heon), um detetive de estômago muito fraco que não leva jeito pra coisa e que acabou de morrer com um tiro na cabeça enquanto ajudava Ha-Ram, que descobriu que ele poderia ser o seu primeiro amor de infância.

Na tentativa de viver normalmente no corpo de Moo-Gang, Black se aproveita do trauma e da bala alojada na cabeça como desculpa para uma amnésia, já que não sabe nada da vida do detetive. Além disso, também pretende usar o dom de Ha-Ram para achar seu parceiro.

O dorama sul-coreano de suspense e fantasia tem o mesmo nome do protagonista e estreou em outubro de 2017 na OCN. Uma série cativante, engraçada e apaixonante, com dois personagens principais de muito carisma.

As discussões e desentendimentos são comuns na convivência da arrogância de Black com a teimosia e insistência de Ha-Ram.

A partir daí, a trama se desenvolve em um misto de drama, romance, comédia, ação e muitas surpresas e reviravoltas. Apesar dos episódios terem uma média de duração de 1h10, o conjunto não é cansativo e a produção tem um bom ritmo.

O elenco não deixa a desejar, com boas atuações para os papéis propostos e a trilha sonora é muito bem escolhida e ajuda em muitos momentos de drama e ação.

O desenrolar da história é cativante e prende o espectador do início ao fim, com desfechos inesperados e imprevisíveis.