A série sobre a qual vou falar nesta segunda-feira é Giant Robo, ou Robô Gigante, uma produção japonesa de tokusatsu produzida entre os anos de 1967 e 1968 pela Toei, que teve com base para a história um mangá criado por Mitsuteru Yokoyama, também responsável pela criação do famoso mangá/anime Tetsujin (Gigantor).
No Japão, a transmissão dos 26 episódios foi feita pela TV Asahi. Já nos Estados Unidos, a versão foi transmitida em 1969 pela American International Television.
As duas narrativas são semelhantes, mostrando robôs controlados por jovens prodígios. Ambos podiam voar e tiveram como inspiração guerreiros antigos. Tetsujin tinha as formas parecidas com um gladiador romano e o Giant Robo trouxe características de uma esfinge egípcia.
Na história, a Terra está sendo invadida por um grupo terrorista chamado “Big Fire“, ou “Gargoyle” na versão norte americana. O líder alienígena Imperador Guillotine passa a maior parte da série em uma nave espacial escondida no fundo do oceano, dando ordens para os membros da organização maléfica.
Quem pode salvar nosso mundo é o Giant Robo, que, como o nome já diz, é um robô gigantesco, controlado por um garoto via um relógio de pulso. Para isso, eles usam os poderes de voar e lançar raios pelos olhos, além da principal arma que são mísseis disparados pelos dedos do robô.
Para os padrões americanos de séries infantis na década de 60, a produção foi considerada extremamente violenta. Já na terra do sol nascente, não era nem mais nem menos violenta do que qualquer outro tokusatsu da época.
Curiosamente, apesar de quase todos os animes e séries japonesas anime exportados para os Estados Unidos durante esse período passarem por edições por causa do conteúdo, as modificações feitas na história de Johnny Sokko e seu robô voador não parecem ter sido feitas com esse intuito e sim, com uma preocupação maior de conseguir encaixar mais comerciais entre uma cena e outra.
Confira a abertura de Giant Robo e perceba as influências da estética e referências egípcias.
Legal apresentar esse material a novas gerações. No Brasil, o Big Fire era chamado de “Bando BF”. Apesar da versão via USA, a dublagem daqui manteve o nome Daisako para o garoto que controla o robô.
Se me permite, quero indicar a matéria que fiz sobre o RG alguns anos atrás, para o Omelete:
http://omelete.uol.com.br/series-e-tv/lembra-desse-robo-gigante/
Obrigada, Nagado!
Eu revisei o post da karin e fiquei na dúvida sobre a versão que veio pro Brasil, mas agora esclareceu tudo! 🙂
aaaa
ñ sei do que eu sinto mais saudades rsrssr
do robo gigante ou do aelxandre nagado e suas matérias na saudosa e epica revista herói da decada de 1990
e em ambos os casos, pra mim, ambos fizeram história e que fazem uma falta daanda nos dias de hj 9o robo gigante na tv aberta e a revista herói com as matérias de alexandre nagado pis era uma melhor que a outra) e para fechar, bem que poderia sair aqui no brasil o mangá do robo gigante (como mostra uma imagem na materia do omelete postada a pouco pelo alexandre nagado).
Nessa época eu tava no jardim de infância/ Muita Saudade e das mais gostosas. Robô Gigante \O
Boa noite, Senhores! E será que a versão original (sem as alterações americanas) é encontra na internet?