Desde que Gal Gadot começou a viver o personagem, muito se esperava da principal figura feminina da Liga da Justiça, com opiniões divididas. Como uma mulher com corpo esguio e um rosto ainda novo nos cinemas conseguiria dar vida à grande líder das Amazonas?
Sua primeira aparição, ainda em Batman Vs Superman: A Origem da Justiça, já deixava a entender que chegaria o dia do filme solo da Mulher Maravilha.
Começamos a jornada da heroína com Diana ainda criança, iniciando o treinamento ao lado da tia Antíope (Robin Wright). Logo em seguida, aparece o soldado inglês Steve Trevor (Chris Pine). A diretora Patty Jenkins consegue desenrolar a trama sem ser cansativa ou desgastante. Pelo contrário, as cenas de ação e diálogos são bem dosados, dando uma velocidade que chega a deixar o espectador sem fôlego.
A emoção também é um elemento bem utilizado pela direção, que prende o público facilmente à narrativa que possui duas partes incríveis.
Durante a primeira parte, na Ilha Paraíso, temos um filme limpo, com um sol brilhante a todo tempo. Já na sequência, em meio à Segunda Guerra Mundial, o clima é sujo e escuro, um universo bem conhecido pelos fãs.
O que dizer das cenas de ação? Simplesmente incríveis. Todas as lutas são bem coreografadas e emocionantes, com destaque especial para as batalhas durante a guerra, que preenchem grande parte do filme. Posso dizer que Mulher Maravilha é o filme com mais ação de todos os tempos da DC, com o bônus de não se tornar repetitivo ou entendiante.
Como pontos negativos, não me agrada o fato dos alemães conversarem em inglês. Acho mais interessante quando os diálogos dos “inimigos” são desenvolvidos na língua materna. A trilha sonora, que foi aproveitada de Batman Vs Superman: A Origem da Justiça, também deixa a desejar, com pouquíssimas músicas exclusivas do filme.
A Mulher Maravilha que chega aos cinemas em 2017 vai além do estereótipo de uma heroína. É um filme incrível, para mim, o melhor desse universo que começou com Homem de Aço (2013).
Nós precisávamos deste filme, a maior heroína dos quadrinhos precisava desse destaque e representatividade, e conseguiu, com louvor e mérito.
primeira guerra*
Muito foda!