A louca diversão continua!

É, pessoal, definitivamente Akibaranger começa a segunda temporada dando sinais de que a maluquice e a diversão não tem limites para os membros do sentai não oficial! Ou eu deveria dizer, oficial?

Antes de continuar as considerações iniciais e expectativas construídas pelo primeiro episódio da série, fica aqui, mais uma vez o ALERTA DE SPOILERS! Portanto, se você não gosta de saber detalhes sobre os capítulos antes de assisti-los, corre lá, dá uma conferida e volta aqui para ler!

O post demorou um pouco a sair porque eu gosto de ver o episódio com calma e preferencialmente com legendas! Não vejo muito sentido em acompanhar algo sem entender uma palavra do que está sendo dito e depois tentar tirar alguma conclusão mirabolante dali. Mas, vamos ao que realmente interessa!

Eu pensei duas vezes antes de vir aqui para escrever algo sobre esse início de nova temporada já que, até quase a metade do primeiro capítulo, eu achei que não estava entendendo nada e que nenhuma novidade ia sair dali. O que acontece é que eles repetiram um pouco da receita do episódio 13 da primeira etapa de Akibaranger e usaram dos flashbacks pra guiar o espectador.

Foi bacana para relembrar alguns momentos cruciais da série, especialmente para aqueles que, como eu, não tiveram a oportunidade de rever o que aconteceu anteriormente. Inseridas nos meio dos diálogos, as viagens no tempo começam a se misturar com fatos inéditos e é aí que a gente vê que, realmente, a produção vai dar continuidade ao clima gostoso e insano que trouxe para nós no ano passado.

O foco principal desse primeiro episódio é o AkibaRed, responsável pelas lembranças, sonhos e viagens durante todos os vinte e poucos minutos.

Além disso, de cara temos a oportunidade de ver os esquadrões Boukenger, Dekaranger e Jetman e, novamente, os Akibarangers protagonizam das cenas mais engraçadas, pagando de fãs doidinhos e tirando fotos (isso mesmo) na frente da formação oficial dos respectivos sentais oficiais já citados, fazendo a gente se colocar, mais uma vez, no lugar dos heróis! Os artifícios usados para mostrar que a batalha foi longa e durou três dias e nove horas são de arrancar boas risadas do público.

Outro ponto divertido que vale a pena ressalta é a batalha dos robôs gigantes decidida por uma latinha de refrigerante que acerta o botão de auto destruição do mecha do mal, comandado pela sexy Malshina.

Quando a cronologia é teoricamente retomada, o flashback nos mostra a despedida da AkibaBlue, com sofrimento extra da AkibaYellow que, na sequência, anuncia que também tem que “resolver alguns problemas” e por isso vai sumir por uns tempos. Então, finalmente entendemos o porquê da solidão do líder da equipe, que busca consolo e companhia na loja que é o antigo centro de comando do sentai.

No momento em que você pensa que só vai ver o pau quebrar mesmo no próximo episódio, Nobuo Akagi é arrastado de sua folga e volta para os trabalhos de entregador, quando, não mais que de repente, se depara com algo inesperado! Uma loja cheia dos artigos favoritos dos otakus tem, na vitrine, todos os apetrechos relacionados aos Akibarangers!

O maluco dono da loja, que muitos de vocês devem ter chamado de Kiyoto Maki (e que, assim como seu personagem em Kamen Rider OOO tem um macabro boneco apoiado nos ombros), explica para o nosso protagonista que a série, na verdade, foi um sucesso de público e crítica, sendo o 17º super sentai exibido na televisão. Tudo isso ainda dando uma zuada básica em Dairanger!

E aí, queridos leitores, é que está o trunfo desse primeiro episódio, que é igual ao sucesso de tudo que a série já apresentou. Eles foram capazes de retomar os acontecimentos anteriores, dar uma pincelada de coisas que nós não vimos e que, teoricamente aconteceram, mostrar o destino das duas outras participantes do esquadrão sem dar detalhes demais que possam prejudicar o roteiro mais pra frente e ainda fechar tudo com um gancho que abre mil possibilidades para a história que vem a seguir!

Veja bem, além de soltar as dúvidas nas nossas cabeças sobre o que teria acontecido, o protagonista vai junto com a gente e se mostra confuso com tudo o que está acontecendo, mais uma vez, quebrando a barreira entre a mensagem e o receptor (conforme eu falei no texto sobre o final da temporada anterior). Sem contar o fato de que o nosso querido Red está desanimado e triste com o fim do grupo durante todo o episódio, até os momentos finais, quando é surpreendido pela “oficialidade” e sucesso de Akibaranger.

Literalmente, a segunda temporada começa sendo uma continuação da primeira. A impressão que se tem é de que as filmagens nem foram paradas e o ritmo se manteve de maneira muito positiva. Agora é aguardar pela inserção da nova Blue e ver o que mais a criatividade e as mentes doentias desse pessoal nos reservam!

Um viva para a bizarrice e diversão!