Girls Generation – Timeline Final

Vamos para a parte final da nossa cronologia!

No meio de 2011 foi lançado o álbum “Girl’s Generation” no Japão contendo as versões em japonês das músicas já apresentadas e também a inédita Bad Girl.

Achei a música bem fraquinha, a coreografia também e não gostei do clipe. Os figurinos e as motos compensaram pelo fracasso total desse pacote. É aqui que começamos a notar algumas diferenças entre produções japonesas e coreanas. Nos remakes isso não fica tão visível porque as coreografias já estão prontas, mas nas criadas para as músicas lançadas originalmente em japonês a coisa muda de figura.

A formação das danças nos clipes é diferente e a ideia de unidade desaparece um pouco, fazendo parecer que querem dar destaque para cada uma das meninas sem fazer questão de conectar umas às outras. Até então eu estava carente de coisas boas de SNSD, juro que fiz força pra gostar de algo novo delas, mas as músicas em japonês não colaram e a única coisa que eu curti mesmo foram as fotos de divulgação de Mr. Taxi. Tudo parecia perdido até que The Boys veio, subindo o nível do grupo mais uma vez.

As fotos de divulgação estavam lindas, a proposta do álbum estava sensacional. Meu coração palpitava só de pensar em ouvir as Soshi cantando em coreano de novo e eu assistia ao teaser do clipe novo trezentas vezes seguidas. Estava que nem uma maluca, super ansiosa, mas confesso que murchei na primeira vez que assisti ao clipe completo e foi aí que aprendi que não se deve criar expectativas demais em cima das coisas, pois elas podem ser muito boas, mas se não forem do jeito que esperávamos, isso faz com que pareçam piores.

Depois de assistir ao clipe mais algumas vezes, comecei a criar gosto por ele. Os figurinos estavam sensacionais e, novamente, me deparava com um amadurecimento de todos os membros do grupo, que estão transitando de adolescente lasciva para mulher fatal.

Aí sim é um sucesso. Mas a coisa mais bacana pra mim, como fã, é a projeção internacional do grupo com o lançamento oficial o álbum The Boys em inglês para o mundo.

Girl’s Generation deixaram sua marca nos Estados Unidos, não só nas turnês com a SM Town, mas também fazendo participações em programas de TV e divulgando em rádios.

Girl’s Generation no DAVID LETTERMAN SHOW! UM BEIJO!

A essa altura eu já estava no chão com a perninha esticada dançando junto com elas. Confiança restaurada, até o álbum coreano de The Boys eu tenho (ganhei de presente de aniversário <3). A versão internacional do CD foi lançada sob o selo da Universal Music.

Até então, eu que estava desacreditada dos lançamentos japoneses delas, paguei língua com o último lançamento. Em Junho de 2012 elas lançaram seu novo single em japonês de título Paparazzi e poxa, que sensacional!

Com um conceito meio teatral/burlesco e coreografia cheia de transições, o clipe oficial é de encher os olhos. Os figurinos estão bonitos e bem chamativos, dignos do Japão. O primeiro set de looks dos cuts de dança traz o ar burlesco com muitas plumas, espartilhos bem estruturados, meia calça, saias curtas e com volumes combinando com os sapatos lindos de morrer e acessórios de cabelo. As cores preto, branco e vermelho ganham brilho e destaque no cenário ‘de rua’ montado.

Já o segundo set, que eu carinhosamente apelidei de “Zatanna” tem esse ar de smoking adaptado, domador de leão, ajudante de mágico ou, como o apelido já diz, a própria Zatanna. Aí já começa a destruição da minha ilusão momentânea de que a SMe ia nos agraciar com um cenário que não fosse aquele clássico de seus clipes conhecido como “a sala cheia de luz sem nada dentro”. Pois é. O cenário veio junto com o segundo set e foi como levar um tapa de luva rosa shock na cara.

E pra quem quiser aprender a coreografia:

De novo a Universal nos presenteia com uma produção de alta qualidade. Eu, pessoalmente, fico preocupada com esse momento da carreira das Girls Generation tendo em vista que esse é o possível ápice delas.

Daqui pra frente, superar esse marco vai ser muito difícil.