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The OA | Crítica

Senpuu 8 anos ago 0 86

The OA mistura drama, suspense e ficção científica em oito episódios incríveis. A série é criada e produzida por Brit Marling e Zal Batmanglij, e distribuída pela Netflix.

Nina Azarov (Zoey Todorovsky), uma garotinha russa que sofre um acidente de ônibus enquanto ia para a escola e acaba morrendo e indo para o Universo (sim, um lugar cheio de estrelas e astros), onde encontra com um ser chamado Khatun que diz que ela tem que decidir se quer ficar ou voltar para a terra. Quando decide que precisa voltar e ficar junto do pai Khatun lhe tira a visão para livrar Nina de ver todo o sofrimento que ela ainda encontrará em sua vida terrena.

Com a deficiência visual de Nina e com medo de que o acidente tivesse sido um ataque da máfia russa o pai, Roman Azarov (Nikolai Nikolaeff), decide manda-la para os Estados Unidos, para uma escola interna completamente adaptada a quem é cego, próxima de sua tia. Como se não fosse difícil ficar longe do pai, Nina acaba recebendo a notícia de que ele morreu. Sendo assim ela tem que sair da escola, pois a tia não tem condições de pagar, e vai morar com ela. Um lugar onde não é bem cuidada e é deixada largada e sem assistência nenhuma.

A tia acaba vendendo Nina ao casal de idosos Abel e Nancy Johnson (Scott Wilson e Alice Krige). Mudam o nome dela para Prairie Johnson (Brit Marling), para que ela seja americana e eles não tenham problemas.  Os pais adotivos descobrem que ela tem pesadelos e sempre acorda com sangramento no nariz, preocupados resolvem leva-la ao psiquiatra, que acaba dando calmantes para ela. O que ninguém sabe é que, os pesadelos são premonições de eventos próximos a ela.

Quando chega aos 21 anos, ela acredita que um de seus pesadelos seja uma mensagem do pai, que quer encontra-la. Ela foge para tentar encontrar seu pai, seguindo a premonição. Não encontra, mas conhece um cientista chamado Hap/Dr. Hunter Aloysius Percy (Jason Isaacs) que estuda EQM (Experiência de Quase Morte) e quer saber para onde as pessoas vão durante a experiência para provar que existe vida após a morte. Ele leva Prairie (Brit Marling) ao seu laboratório e a mantem presa com mais três pessoas, Homer (Emory Cohen), Scott (Will Brill) e Rachel (Sharon Van Etten), todos tiveram uma EQM, a última prisioneira é Renata (Paz Vega).

Durante o aprisionamento, Homer, por quem ela se apaixona, está sempre ajudando ela a manter a cabeça no lugar e conseguirem uma forma de fugir. Hap parece ter se apaixonado por Praire e a deixa frequentar a casa e realizar algumas tarefas para ele, achando que por ela ser cega não teria como fugir ou tentar qualquer outra coisa. Ela acaba conseguindo fugir, mas não chega muito longe, ele atinge ela com o cabo de uma arma na nuca, ela tem uma nova EQM e descobre que eles (os prisioneiros) são anjos e precisam de cinco movimentos para escapar e também recupera a visão, mas não deixa que Hap descubra. Eles conseguem quatro dos movimentos, o quais Hap também copia, mas não sabem como conseguir o último.

Quando, finalmente, conseguem o quinto movimento, Hap acaba levando Praire para longe e diz não precisar dela, pois já tem o Homer e os outros dois assim abandona ela em uma estrada à própria sorte. Ela consegue chegar a cidade e por meio de um vídeo no YouTube alguém informa aos pais adotivos.

Prairie reaparece sete anos depois de ser dada como desaparecida, com a visão recuperada e várias cicatrizes nas costas. Prairie se autodenomina como “OA”. OA se recusa a revelar o que aconteceu durante os sete anos de seu desaparecimento para o FBI e para os pais adotivos. Ela sabe que precisa ajudar os outros que ficaram presos, então forma um grupo com quatro estudantes do ensino médio, Steve Winchell (Patrick Gibson), Jesse (Brendan Meyer), Alfonso ‘French’ Sosa (Brandon Perea), Buck Vu (Ian Alexander) e a professora Betty Broderick-Allen (Phyllis Smith), pede a ajuda deles e conta toda a sua história. Esperando que entendam e ajudem a salvar os outros viajando entre dimensões usando os cinco movimentos descobertos.

No fim fica um gancho para a segunda temporada.

Conclusão

Muitas críticas falando bem, outras nem tanto. Então nada melhor que assistir e saber se gosta ou não. Mas, em minha opinião, é uma série com muito potencial para próximas temporadas.

Como tem muito de ficção científica, também tem de drama, com toda a história de Prairie, as dificuldades de uma garota cega, o drama familiar por conta do desaparecimento, mas nada que deixe o enredo chato, e sim o que é necessário para entender certas coisas. É lenta em certo sentido de explicar tudo muito bem, mas não é difícil de entender a mensagem a ser passada.

Ainda tem muita informação que precisa de embasamento, como o propósito dos anjos, os movimentos que fazem, qual o destino dos dois grupos amigos de Prairie.

Antes de assistir não li críticas, nem sinopses, nada. Fui com a cara e a coragem, porque um amigo disse que era boa, mas nenhuma informação, além disso. Então caí de paraquedas, sem esperar nada. Mas comprei a ideia logo no primeiro episódio, curiosa pra saber como ela tinha recuperado a visão, porque do comportamento da Prairie, então empolguei e me surpreendia a cada descoberta. Gostei do desenrolar da série, mostrando presente e passado de uma forma que não ficasse cansativo e tudo bem explicado. Além do drama e do suspense, tem seu toque de romance e ação também, mas que não atrapalha nem é demais.

Trilha sonora espetacular em todos os momentos, principalmente durante as EQMs, suave e tensa ao mesmo tempo.

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