Vamos falar de música #12 – Prévia da abertura de Ninninger!!!

O post está meio atrasado, pois a série começou lá no domingo de Carnaval mas, gente, é muuuuuito problema acontecendo junto e o pior de todos: a falta de um computador em casa…

Mas acredito que isso não reflita no conteúdo do texto nem na forma de visão dos leitores.

Ninninger sem trajes de batalha

Ninninger é uma série com um tema já abordado antes: ninjas que lutam contra Yokais. Isso faz parte do contexto histórico do Japão e não, não podemos esperar mais do que tradições.

Acredito na jogada de marketing voltada para apresentar tais tradições aos novos e jovens fãs de Super Sentai. Neste mundo tão “evolutivo”, inserir contexto histórico traz um caráter rústico para a série.

Ilustração complexa de Yokais do misticismo japonês

Mas e a música?

Assisti o primeiro episódio e achei muitas coisas muito interessantes.

A verdade é que, de cara, eu me senti num festival japonês com todos aqueles instrumentos tradicionais sendo executados.

O que eles não conseguiram fazer com a música “brasileira” em Kyoryuger, acertaram agora na de Ninninger.

Festival de cultura japonesa

Ainda sou fraco em nomes de instrumentos e na identificação deles.

Consigo distinguir bem e destacadamente o Shamisen largando o aço ali no meio, substituindo o solo de guitarra.

Shamisen é um instrumento muito interessante, possuindo apenas três cordas parece uma genialidade saber toca-lo. Ele é citado em várias séries retratando a cultura japonesa.

Em Shinkenger, uma das vilãs possuía um que ainda usava de arma. É muito provável que alguém monstro também apareça com um em Ninninger.

Dayu usando um Shamisen em Shinkenger

O início com a flauta tem a mesma construção harmônica da abertura de Hurricanger, porém em outro tom. Isso me leva a acreditar que realmente na tradição era usada essa flauta como algum tipo de alarme, assim como as sirenes dos carros de policia ou algo do tipo, mas que demonstrava que existia alguma “atividade ninja” acontecendo na região.

A composição do arranjo vocal me lembrou também aquelas músicas caracterizadas como orientais mesmo que a gente conhece desde pequeno. Como posso explicar melhor… Música regional é a palavras certa. Aquela que quanto toca, você identifica de qual lugar ela vem em suas características. E olha que percebi isso só pela forma como ela é cantada.

Então, toda essa miscelânea de cultura se mistura com um bom, calmo e agradável rock bem pop mostrando novamente que os japoneses sabem e querem introduzir sua cultura no mundo pop, tanto lá, quanto no resto do mundo.

Sem mais o que dizer, com uma música tão miscigenada e boa assim, Ninninger aposta em uma tacada não tão inovadora, mas peculiar. O que me agrada muito e ver que as produções japonesas, de alguma forma, tentam introduzir sua cultura milenar nos dias atuais, mostrando que mesmo depois de séculos, tudo ainda é muito recente.

Já assistiu Ninninger? Deixe seu comentário sobre o que achou da série aí, e da música também.

Aqui é Ghile Arms indo para outra dimensão…

Juu Mousou