Fala, trupe! Como a maioria de nós já sabe, 2014 é um ano em que nossos amados heróis protetores de Athena, conhecidos também por Cavaleiros do Zodíaco fazem 20 anos nas terras tupiniquins. E como não poderia deixar de ser, farei alguns posts para homenagear a data, baseados na relevância do aniversário da série mais amada por nós.
Hoje, uma linha do tempo do que ocorreu ao longo dos anos. Por Athena, vamos lá!
1986 – é lançado o mangá Saint Seiya pelas mãos do mestre Masami Kurumada, contando a história de cinco protagonistas, jovens que foram treinados ardualmente para se tornarem cavaleiros e voltam a se encontrar em um torneio patrocinado pela função Graad, sob o comando da jovem Saori Kido. Mais tarde, eles descobrem que ela é nada mais nada menos que Athena, a reencarnação da deusa da guerra e da sabedoria e juntos têm de defende-la contra diversos inimigos, muitos deles ainda mais poderosos que os heróis. Nesse mesmo ano, mais precisamente em outubro, era lançado Saint Seiya em sua versão anime, que contava com ilustração de Shingo Araki, que imortalizou o traço dos personagens e muito superior a do mangá desenhado pelo próprio Kurumada. Nota: O que pouca gente sabe é que no mangá Seiya, Shiryu, Hyoga, Shun e Ikki são os protagonista, já no anime Seiya é o personagem principal, enquanto os outros quatro são co-protagonistas. Nesse ano também, após o término da saga do santuário no mangá, foi lançado um capítulo especial, a história solo de Hyoga: Natassia no País do Gelo, contando uma aventura do herói em sua terra natal, enfrentando os guerreiros azuis (Blue Warriors).
1987 – sai o primeiro OVA, Saint Seiya Jashin Eris (nome original). Aqui no Brasil foi batizado de Cavaleiros do Zodíaco O Santo Guerreiro. Narrava a história dos cavaleiros de bronze contra a terrível deusa Eris e seus cavaleiros fantasmas. Quem dirige esse OVA é Kôzô Morishita.
1988 – o segundo OVA é lançado, Saint Seiya Kamigami no Atsuki Tatakai – Cavaleiros do Zodíaco A Grande Batalha dos Deuses. Também com direção de Kôzô Morishita, mas a arte está muito superior ao primeiro, destaque também pela trama que seria a que mais se encaixaria cronologicamente. Narra a luta dos cavaleiros contra os guerreiros deuses de Asgard, governados por Durval um homem ambicioso que se diz ser sucessor do deus nórdico Odin. As lutas são muito bem trabalhadas e tem até um crossover (se é que posso chamar assim) da batalha entre Hyoga e Shiryu. No mesmo ano, é lançado nos cinemas nipônicos Saint Seiya: Shinku no Shônen Densetsu, Cavaleiros O Filme, primeiro título dado aqui no Brasil e mais tarde se chamaria Cavaleiros do Zodíaco a Lenda dos Defensores de Athena. Pela primeira vez os guardiões de Athena eram apresentados em tela grande, com uma direção de arte fabulosa e com direção geral de Yasuhiro Yoshikawa. Narrava nossos guerreiros lutando contra o falso deus Abel que, após se proclamar o Deus do Sol, quer destruir a Terra e conta com a ajuda de seus guerreiros da coroa e de alguns cavaleiros de ouros revividos. Como todo OVA, a história não faz ligação cronológica coerente, mas se destaca por participação constante dos cavaleiros de ouro que morreram nas batalhas das doze casas do santuário. 1988 foi o ano de lançamento ainda de Saint Seiya Cosmo Special, um livro contendo várias informações sobre a série e até trazendo confrontos inéditos feitos pelos fãs. Infelizmente nenhuma editoria ainda comprou esse produto para o Brasil.
1989 – a exibição do anime clássico terminaria nesse ano em sua terceira fase, Poisedon. Muitos rumores foram ditos na época, já que cavaleiros teria um quarta fase (Hades). Mas a verdade foi que, como o anime se aproximou muito do mangá, não poderiam continuar, e como a animação vinha perdendo ritmo ao longo dos anos, a Toei não quis levar o projeto da fase de Hades adiante. Nota: já tinha a trilha sonora pronta e os posters de divulgação. Nesse ano também seria lançado o último OVA da fase clássica de Cavaleiros, Saint Seiya: Saishûseisen No Senshitachi, no Brasil, Cavaleiros do Zodíaco: Os guerreiros do Armagedon. Com uma história bem aquém dos OVAs anteriores, mostrava a luta desesperada de nossos guerreiros contra os anjos do infernos liderados por lúcifer (sim, o diabo, o capeta, o belial, o capiroto) em pessoa e com propósito de transformar a Terra em um novo inferno. Com um roteiro confuso e elementos bíblicos que inclusive teve uma péssima consultoria, pois de longe não entendia nada do assunto. Quem assina a direção dessa obra é também Yasuhiro Yoshikawa.
1991 – a Bandai, grande parceira da Toei patrocionaria a Banda Smap para fazer um musical de Saint Seiya.
1994 – a Rede Manchete exibe, pela primeira vez em terras tupiniquins, o anime Os Cavaleiros do Zodíaco.
1997 – é lançado um CD musical de Saint Seiya, com destaque para a faixa Cvidanja – Time of Promise que traz cinco cavaleiros com Athena conversando sobre seus respectivos futuros e alertando para um novo inimigo que está se aproximando, agora sem ajuda dos cavaleiros de ouro que morreram na saga de Hades, até então inédito na TV.
2000 – um poster da saga de Hades em anime começa a circular pelos cantos da internet e gerou grande alvoroço e alegria, porém, após um tempo, a própria Toei desmentiu dizendo que não passava de rumores e que o responsável por isso seria o francês Jerome Alquie, um apaixonado incondicionalmente pela série que um ano mais tarde lançaria um trailer contendo uma pequena cena entre Shun, Ikki e Pandora com uma suposta abertura do que seria a saga de Hades. E como quem tem boca vaia Roma, a Toe,i nada boba, vendo o retorno que o fan-vídeo fez, anunciou que iria fazer a tão aguardada e sonhada saga de Hades em anime.
2001 – é lançado Saint Seiya Taizen, Cavaleiros do Zodíaco a Enciclopédia. Um guia para todos fãs da obra, contentando diversas informações, resumo das histórias e informações não contidas tanto no mangá quanto o anime. Aqui no Brasil foi lançado pela editora Conrad em 2004 e possível encontrar ainda em vendas pela internet.
2002 – a Saga de Hades finalmente é lançada em formato OVA, com seus 13 primeiros episódios da fase santuário. Foi um sucesso tremendo, Saint Seiya voltava após mais de um década de hiato com força total. O ano de 2002 contou também com lançamento de um dos mangás mais bem recebidos tanto pelas críticas quanto fãs, Saint Seiya Episódio G, narrando a história dos cavaleiros de ouro 13 anos antes da saga clássica, Aoria de leão é protagonista da obra.
2004 – o quinto filme de Saint Seiya é lançado nos cinemas japoneses, Saint Seiya Tenkai-hen Josou ~Overture~, Cavaleiros do Zodíaco: O Prologo do Céu, contando os acontecimentos após a saga de Hades (nota: a fase ainda não tinha sido encerrada no anime) com uma narrativa bem diferente dos anteriores, abordando uma temática mais adulta e centrando mais no relacionamento entre Saori e Seiya. O filme não foi bem recebido por lá e até próprio Kurumada disse não ter gostado do resultado final. A história começa com a deusa Artemis enviando um de seus guerreiros celestiais para matar Seiya, que se tornou uma espécie de God’s Slayer (Destruidor de Deuses), e precisa ser punido pelas atrocidades que causara diante o julgamento dos deuses. Shigeyasu Yamauchi, que tinha sido bastante elogiado nos treze primeiros episódios da fase santuário da saga de Hades, foi o diretor, mas após o não contentamento de Kurumada e da Toei, foi demitido. Detalhe importante, mesmo não sendo um sucesso no cinema, o DVD ficou em primeiro lugar de vendas em sua primeira semana nas lojas.
2006 – foram lançados mais seis episódios da Saga de Hades, agora Fase Inferno. No total foram 12 capítulos, porém mal recebidos devido a péssima qualidade de arte que, de longe lembrava seus treze primeiros episódios. Foi lançado também esse ano o aclamado e dito como revitalizador da série, Saint Seiya The Lost Canvas, mangá publicado pela revista Weekly Shonen Champion, pela mangaká Shiori Teshirogi. A história contada é de Temma e seus amigos, Alone e sua irmã adotiva Sasha, que se tornaram respectivamente o cavaleiro de Pégasus, Hades e Athena há 248 anos antes da saga clássica, mostrando também os jovens Dohko de libra (mestre ancião) e Shion de aries (mestre do santuário e de Mu). Com uma abordagem mais dramática e respeitando a obra original, esse spin-off foi um sucesso. No embalo desse ano, que estava sendo produtivo para a série, Kurumada nos surpreendeu com anúncio e lançamento de Saint Seiya Next Dimension, trazendo a sequência do mangá após Hades. O mangá continua em andamento.
2008 – última parte da fase de Hades em anime é lançada, Elisius, mas ainda continuou com a baixa qualidade e muito mal dirigida, houve reclamações do descaso dos produtores da Toei no desenvolvimento dessa fase final.
2009- lançado o anime Saint Seiya The Lost Canvas pela TMS.
2010 – anunciado um filme em computação de gráfica de Saint Seiya.
2011- lançada a segunda temporada do anime Saint Seiya The Lost Canvas.
2012- em primeira mão, é lançada uma nova história de Saint Seiya em anime, o Spin-off Saint Seiya Omega, narrada nos dias atuais, com uma temática voltada mais ao público infantil, trazia uma nova geração de cavaleiros lutando contra novos inimigos. A série teve seus altos e baixos.
2013- é lançado o mangá de Saint Seiya Omega mas e acabou sendo cancelado no 5º capítulo. O foco se manteve na série. Também foi lançado um novo mangá spin-off, Saint Seiya Saintia Sho, escrito por Chimaki Kuori e que conta a história da amazona chamada também de sacerdotisa de bronze Shô de cavalo menor, que luta contra a deusa Eris para proteger a deusa Athena. O mangá continua sendo publicado e mesmo sendo mais voltado ao público feminino já tem bastante fãs apreciando essa obra.
2014 – termina o anime de Saint Seiya Omega em seu 97º episódio. A Toei resolveu não fazer uma terceira temporada já que o anime vinha perdendo ritmo. O filme de Saint Seiya em computação gráfica marca sua estreia para este ano e vários países interessados procuram a produtora para trazer a nova mídia. O Brasil não ficou de fora e também irá exibir a produção, com estreia prevista para o dia 11 de setembro, exatamente no mês que Cavaleiros do Zodíaco completa 20 anos em nossa pátria-mãe. Todos os dubladores clássicos estarão de volta, com exceção dos que já faleceram, aposentaram ou estão incapacitados de dublar.
Bom, essa foi a linha do tempo da série de maior sucesso no Brasil e que ainda terá muitos anos não só aqui, mas também no mundo! Avante cavaleiros da esperança, sempre precisaremos de vocês!
O anime mais importante da minha vida, não sei oque seria sem ele!
poxa vida.. parece que o ano de 1994 pra mim foi ontem e ñ sei… tudo o que houve naquele ano já distante é tudo tão vivo em minha kbça… e cdz faz parte disso e me recordo ate hj um mes e poquinho depois da estreia em outrubro daquele ano ngm queria outro presente desta data que ñ fosse um boneco original dos cdz e muitas meninas que estudaram e viram o anime tbm naquela epoca tbm queriam a msm coisa e eles custavam entre 100 e 150 reais e isso era um fortuna se compararmos estes valores com hj… 100, 150 reais hj ñ velam nem 20 no dias de hj lá em 10994 (incio do plano real) e tbm tem gnt que gosta de animes mas odeia cdz ashuashuasuash
so posso dizer que pra quem odeia se ñ fosse cdz ñ teria dragon ball ou naruto por exemplo e ate hj estariamos vendo speed racer e patrulha estelar mas que nenhum dos 2 se comparam a cdz
vida longo aos guerreiro de saint seiya com ctz 😀
Excelentes lembranças amigo Eduardo.
Parabéns pela matéria e pela homenagem aos CDZ.
Muito obrigado Doulgas!
galera saiu anime do episodio G?