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Vamos Falar de Música #04 – Música e monstros

Guilherme Armelau 9 anos ago 2 104

OK, galera!
Tudo tranks com vocês? Hehehehe!!!

Trunks2

Em meio à minha setlist de OSTs de tokusatsu, na qual tem Kamen Rider Fourze, Akibaranger, Den-O, Liveman, ToQger e outros, eis que surge uma canção triste e de muita calmaria.

Não que eu nunca tivesse ouvido antes aquela música, mas desta vez eu estava na companhia de um amigo e ambos tivemos a mesma sensação e, sem ao menos perceber, dissemos a mesma coisa juntos: “Que triste, cara.”

A música faz parte da trilha sonora de Jaspion e é a faixa de número quatro do arquivo que baixei há trilhões de anos atrás. Amantes de TOKUSATSU já devem saber de qual canção estou falando: Kyoujyu Tati Yo do Space Minstrels.

Para quem não conhece, fica o vídeo abaixo. Ouça, e volta para terminar a leitura. Mas só continue lendo após ouvir a música por inteiro e de preferência com um fone de ouvido bem alto e de olhos fechados:

Pronto?

Então, brindem àqueles que sentiram ao mesmo tempo uma calmaria, tristeza e conforto. Vários outros sentimentos podem ter rolado, mas acredito que os três citados são a chave para a canção.

No momento em questão, que ouvi com meu amigo, ele me disse uma coisa muito interessante. Sabe aquelas músicas nos filmes de guerra que são colocadas para o descanso dos soldados à noite? Remeteu isso a ele naquele momento. Foi então que comecei a pesquisar sobre a música. Não fui muito à fundo, mas acabei achando uma versão dela em português retirada do Vinil do Jaspion e com direito a vídeo clipe da série.

Bom, a letra é bem triste e segue para vocês lerem:

Os monstros espaciais
No olhar carrega a tristeza de quem viu o céu profundo,
Olha o verde da natureza, e se lembra do seu mundo,
E a brisa que vem formar, os espelhos no sol nesse mar,
Desenhos na areia começam à dançar…
E nesse corpo enorme, quem poderia imaginar,
Traz sonhos e uma triste melodia,
Será, será, que ouviu alguém cantar,
Quem sempre te faz sofrer, pois faz lembrar,
Que um dia teve um lar!!
Quis sorrir mas se lembrava, que os humanos o perseguiam,
O expulsaram de sua casa e seus gritos nem ouviram:
“- São os monstros espaciais, são os monstros espaciais!”
Seu lar e as brincadeiras, não voltam nunca mais…
Não perca a doçura, se a Terra e o céu são sempre azuis,
É sempre tempo de fazer amigos…
Azul cor do céu, azul cor do mar,
Os amigos que encontrar, terão no peito um coração azul…
Azul cor do céu, azul cor do mar,
Os amigos que encontrar, terão no peito um coração azul…
Ao ler, eu imagino e é sem sacanagem, um “monstro espacial” que por algum motivo está na Terra. Triste por ser caçado pelos humanos que não entendem seus gritos o fazendo fugir de onde ele chama de lar. Mas de alguma forma, esse “monstro”, que não possui maldade em seus atos, tenta preservar a pureza de seu coração buscando encontrar outro amigo para brincar novamente.

Isso eu escrevi, imaginei e elaborei bastante emocionado aqui, na frente do meu PC. É uma história que, em seu termo figurativo, fala sobre preconceito, medo e mesmo com a maldade no coração dos outros, o ser em questão tenta reunir forçar para se manter o mesmo de sempre.

Não lembro da música ter tocado no seriado em momento algum e peço que se alguém souber, que informe o episódio para eu procurar.

Espero que tenham gostado e em breve tem mais.

Caso tenham gostado da música, compartilhem e falem sobre o tema e as questões abordadas nela!

Grato,
Ghile Arms

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2 Comments

2 Comments

  1. Ultra J disse:

    Legal mesmo não conhecia essa música em português, essa trilha é tocada em alguns episódios acho que no de Namaguederaz e no episodio do monstro que faz acrobacias que inclusive apareceu na novela Avenida Brasil na Rede Globo, o episodio em questão é o Monstro do século.
    http://www.youtube.com/watch?v=71kwSNH2oP0. e essa é a imagem da novela.

    http://images.orkut.com/orkut/photos/RAAAAL6N_EG4TSviVRH2jlCw82urnJS9owm6VLFoY_h2lOBQ9eaW14OpmNv8Km0mOzzqsbW5nxJ7z3573lp6LvNmzi0w-_ah1mrt-GcfX4ta5VqxAJtU9VCYgqu-52i955BO5USopvauGWKc4Q.jpg

  2. Armando disse:

    Cara, ela toca nos episódios 6, 23 (o mais dramático, e também um dos melhores, da série) e 25. Essa versão em português ficou bem legal.

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